terça-feira, 3 de novembro de 2015

Linguagens Prostituídas em VÍDEO


Em 30 de Junho o TC estreou Simulacro e Ruína 5: Linguagens Prostituídas de Bruno Ishisaki. Obra que faz parte do ciclo de encomendas do projeto GUITARRAADOROGUITARRA!

Quem não conseguiu conferir ao vivo dê uma olhada... quem foi e quer ver de novo, bora!





quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Terceiro da série GUITARRAADOROGUITARRA!


Estamos passando do meio para o fim da série de concertos GUITARRAADOROGUITARRA!

E tá sendo muito legal!

Venha conferir esse que é o terceiro de cinco!


Serviço:

data: 27 de Outubro (terça-feira)
horário: 19h00 (sem atraso)
local: Auditório do SESC São José dos Campos. Av. Ademar de Barros, 999, Vila Adyana, São José dos Campos-SP.
entrada: franca (retirada de ingressos com uma hora de antecedência)

olha o que vai ter:





Vem curti esse monte de notas! 




Realização do Fundo Municipal de Cultura, Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Prefeitura Municipal de São José dos Campos.
Apoio do SESC-SP de São José dos Campos e da Faculdade Villa-Lobos do Cone-Leste Paulista.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Sucata de P. H. Raposo!


No último 25 de Agosto o Coletivo Tempo-Câmara fez a estreia da Sucata em Mib de Paulo Henrique Raposo.

A obra integra uma série de cinco encomendas do projeto GUITARRAADOROGUITARRA! financiado pelo Fundo Municipal de Cultura do Município de São José dos Campos.

Segue abaixo uma breve nota de programa sobre a obra:


Sucata em Eb (2015) – Paulo Henrique Raposo  -- Estreia Mundial
Sucata em Eb, como toda manifestação artística da periferia do capitalismo, é composta de restos. A peça tem como material principal a canção Nozani-Ná dos Índios Parecis (conforme a transcrição apresentada no livro Rondônia, de Roquette-Pinto). A etnia, presente no eixo da agroindústria no oeste-mato-grossense, também resiste com pedaços soltos de sua cultura original, tal como sucata. Esta canção foi transformada a partir dos restos das tecnologias que estão disponíveis ao nosso consumo, algumas delas, já obsoletas nos grandes centros. A peça é dividida em nove movimentos:
I – Introdução
II – Danças
III – Interlúdio
IV – Grave
V – Interlúdio
VI – Chacona
VII – Interlúdio
VIII – Danças (bis)

IX - Final

A realização do Coletivo Tempo-Câmara conta com Guilherme Crispim (Piano), Fabio Nozaki (Flauta), Rodrigo Kusayama (Percussão), Gustavo Neves (Contrabaixo), Bruno Ishisaki (Guitarra 1), Marcel Melo (Guitarra 2), Diego de Lima (Guitarra 3), Thais Bueno (Guitarra 4), Dino Beghetto (Guitarra 7 cordas), Marco Antônio Machado (Violão 7 cordas) e Evaldo Marrano (Regência).


Segue o link para escutar!




segunda-feira, 6 de julho de 2015

Fotos do GUITARRAADOROGUITARRA 1


Foi um sucesso a apresentação do Tempo-Câmara no último 30 de Junho no Auditório do SESC-SJC.


Abaixo algumas fotografias:























FOTOS de RO VERDI

Em breve vídeos e áudios.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

GUITARRAADOROGUITARRA!


Começa a execução do GUITARRAADOROGUITARRA!
(Realização do Fundo Municipal de Cultura da FCCR)

O primeiro concerto será agora, dia 30 de Junho, às 19h, no Teatro do SESC-SP de São José dos Campos. A entrada é franca! Compareça!



Nessa primeira apresentação será estreada duas obras do Compositor Bruno Ishisaki: Sacerdócio do Cômputos e Simulacro e Ruína 5: linguagens prostituídas. Será apresentada também uma sessão de improvisação livre. Confira a baixo o programa detalhado:



Vem!





quinta-feira, 6 de março de 2014

Manifesto Interior

No final de 2013 o Tempo-Câmara e alguns compositores associados firmaram sua posição estética com a elaboração do Manifesto Interior. O texto foi apresentado em dois espetáculos públicos com improvisações livres e live paintings. Abaixo anexo o vídeo com trechos das apresentações assim como o texto integral do Manifesto:



MANIFESTO INTERIOR 


O Século XX é História, passou.


Webern é Velho, Villa é Velho, Varèse é Velho!
Vai - We - Vi, Wolfgang - Vu!


Todo ismo é caso particular de narcisismo.


Partituras de concurso não nos interessam. O que nos interessa é o pleno
exercício das possibilidades, o fim das patrulhas e dos grafismos de
portfólio.


Nossa música não precisa ser balizada/aprovada/homologada/
avaliada/graduada por nenhuma autoridade da história da música universal.
Nossa música não necessita de carimbos, legitimização ou críticas
favoráveis. Só necessita existir.


A Música não se divide entre popular e erudita! Já que todas as músicas
tradicionais estão repletas de erudição e, ainda que vossa-mercê traje
smoking, és POVO.


Deixemos as gavetas para os boletins, históricos escolares, diplomas e
cartinhas de “parabéns!” dos concursos e festivais. O lugar das
partituras é nas estantes. (Em caso de indisponibilidade de orquestras e
outras formações tradicionais, elegantes e pomposas, favor reescrever
para violões, cavaquinhos, guitarras elétricas, bandolins, sanfonas,
percussão, etc.)


Pelo compositor que desce da torre de marfim e não volta nunca mais
porque bebeu muita cerveja e ficou com preguiça de subir de novo todos
aqueles degraus.


Pelo compositor que gosta de ouvir música.


Todo ismo é caso particular de narcisismo. Mas quando é sistema, é
sistema.


O artesanato que subverte a indústria. A canção. Os afetos literários. Os



lieds de Schubert guardados em uma caixa no sótão junto com os álbuns de
figurinhas. Daquelas que davam prêmios.


Laboratórios! Experimentos levianos, rascunhos, improvisações,
gambiarras, garatujas. Penduremos o medo de errar e os juízos de valor no
cabide antes de entrar. Sem bom/ruim. Empirismo. Vida.


Sejamos excêntricos em vez de eurocêntricos. O saci não quer mais usar
peruca branca e pó na cara. O saci quer desaprender a usar os talheres.
Quer ficar pelado para que o mundo veja como se mantém numa perna só.


O interior em oposição a todo tipo de capital. O interior reafirmado,
assertivo, desafetado.
A Arte livre do preço que a arte custa. Retiremos das elites a posse dos
cartórios que homologam a arte. Transformemos estes cartórios em botecos.


O interior artesanal em oposição à capitalização industrial da música. O
artesanato para substituir o produto. Arte e artesanato como vias
distintas, sem oposição entre si.


O caminho do meio não é um convite à mediocridade. O excesso é necessário
para delimitar pontos de equilíbrio. Partituras premiadas por augusto
júri de renomados legisladores do fazer musical (que estudaram no
estrangeiro e por isso sabem das coisas) não nos interessam.


Nosso ambiente de concerto é o mundo. A mudança no exterior se dará a
partir do fortalecimento no interior. Sem fraques, tosses secas,
assinaturas de temporadas e olhinhos burgueses fechados para ouvir o
eterno século XIX; sem esnobismos, fetichismos e polêmicas de gueto para
ouvir o século XX. Música livre de julgamentos institucionais, sociais e
estéticos. Afinal, já chegamos ao século XXI.


São José dos Campos, novembro de 2013



SIGNATÁRIOS


Bruno Yukio Meireles Ishisaki, compositor
Dino Beghetto Junior, compositor
Laiana Lopes Oliveira, compositora
Marco Antônio Crispim Machado, compositor
Paulo Henrique Guimarães Raposo, compositor

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Obras mistas e Improvisações livres de 2013!

Utilizo esse post para anexar alguns dos sons novos que produzimos recentemente.

Experimente o Rizoma, as multiplicidades, a musi-mancia!

 - Criação Livre Multiartística

Criação livre com Dino Beghetto, Bruno Ishisaki, Guilherme Crispim, Marco Antônio Machado, Magô Pool, Marcus Groza, Paty Beghetto, Carol Natal, Gabriela Dellias, Sergio Ponti, Marcelo Lira e Rodolfo Angeli.






 - Musi-Mancia

Improvisação realizada para o lançamento do Livro do camarada Marcus Groza. Com participação de Dino Beghetto, Guilherme Crispim, Marco Antônio Machado, Bruno Ishisaki e do público em geral.




 - Impro com o CCD

Em duas ocasiões em 2013 o TC em parceria com o Coletivo Contemporâneo de Dança pode criar poli-arte improvisada. Segue um pequeno trecho de uma das apresentações. Com a participação de Bruno Ishisaki, Guilherme Crispim, Fernando Junqueira, Marco Antônio Machado e Dino Beghetto.




Além dos improvisos outro destaque de 2013 foram as composições mistas, fazendo uso de recursos eletrônicos e com escrita aberta, possibilitando aleatoriedade e escolhas. Linko aqui três obras do compositor Bruno Ishisaki:

 - Configuração de Lamentos 2 - Malkut

Participação de Murilo Sousa, Gabriel Félix, Bruno Ishisaki, Marco Antônio Machado e Dino Beghetto.




 - Passacáglia Incorpórea (link de áudio)

Participação de Cristiano Vieira, Marco Antônio Machado, Dino Beghetto, Guilherme Crispim e Bruno Ishisaki.

https://soundcloud.com/bruno-ishisaki/passacaglia-incorporea

 - No Princípio era o Verbo - Arcontes

Participação de Marco Antônio Machado e Bruno Ishisaki.





Aproveitem! Nada melhor/pior do que estar fora do território!